quinta-feira, 9 de julho de 2009

Campo de Detenção da Baía de Guantánamo

Hoje é feriado aqui em São Paulo, isso significa que tenho um tempo extra para atualizar o blog. E já que comecei falando da cidade, vou contar uma história que aconteceu aqui, mais precisamente no meu quarto.

Eu estava comendo um arroz com carne moída e farofa – havia preparado a refeição no dia anterior – e assistindo um documentário sobre prisões que passa no National Geografic Channel – o programa é interessante e mostra bem essa realidade dos sistemas penitenciários gringos. A prisão do dia era Guantánamo ou para os mais íntimos: Campo de Detenção da Baía de Guantánamo. Foi então que perguntei:

- Keyla, você sabe que prisão é essa?

Aaaah sim, sim... Siiim! Ela mesma, a Keyla. Obviamente esse não é o nome verdadeiro da sapequinha, mas se quiser saber mais sobre a peça rara clique aqui.

- É a prisão onde os terroristas ficam preso!?

Um pouco vago, mas ela acertou. Para um americano típico, sim, é a prisão onde os terroristas estão presos. Não preciso entrar em detalhes a respeito. Mas foi então que, cheia de orgulho, segura de si mesma, ela solta a pérola:

- Então Nando, é onde o Osama bin Laden e Saddam Hussein estão presos!

Não é piada. Eu me perguntei a mesma coisa na hora, mas não é piada. O negócio é bem sério, algo deu muito errado la dentro daquele crânio.

- Keyla, Saddam morreu faz tempo e Osama nunca foi preso. Você não sabia disso?

A resposta obvia à essa pergunta veio em forma de idéia. Se houvesse uma onomatopéia para acompanhar essa idéia, seria algo parecido com o som de uma flatulência.

- Ué, e por que eles não matam logo todos esses terroristas presos. Pra que deixar eles vivos ai?

Bom, a partir daí tive que explicar alguns conceitos de justiça, a utilidade de provas em um julgamento, por que deveríamos colher evidencias e todas essas coisas básicas do universo jurídico que até uma criança entende.

Obviamente não tive muito resultado. Discutir com portas e azulejos não trás beneficio algum.

3 comentários:

  1. Não consigo tolerar tal nível de asneira. Eu me considero burro, e de burrice já basta a minha.

    Essa nasceu com a cabeça na bunda. Você devia ter levado isso em conta para obter melhores resultados.

    ResponderExcluir
  2. "Se houvesse uma onomatopéia para acompanhar essa idéia, seria algo parecido com o som de uma flatulência."... Não sei pq, mas dei a pala lendo isso.. haha

    ResponderExcluir